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Gerárd Moss pousa em Cáceres e participa hoje da abertura do Festival das Águas
Gerárd Moss pousa em Cáceres e participa hoje da abertura do Festival das Águas
13/11/2003 18:34:44
por Coordenadoria de Comunicação Social


O aviador Gérard Moss e sua esposa Margi à bordo hidroavião Talha-mar pousaram hoje à tarde no aeroporto Internacional de Cáceres, há 220 km de Cuiabá. Eles foram recebidos pelo reitor da Unemat, Taisir Karim, e a pró-reitora de Extensão e Cultura, Solange Ikeda. Com a tarefa de mapear mil pontos aqüíferos do país, aproximadamente 100 por região, Gerád participa da abertura do Festival Ecológico e Cultural das Águas de Mato Grosso – Águas do Pantanal, às 18hs, na Unemat, campus de Cáceres.


“Não poderia deixar de participar do Festival. O evento vai discutir a questão da Água e da biodiversidade, as quais estou profundamente envolvido”, afirma Gérard.


Com dois meses de atividade e em sua primeira etapa, o projeto Brasil das Águas – em busca das águas mais puras do Brasil – explorou a bacia do rio Paraná. Mas foram os rios da região Centro-Oeste que impressionaram os Moss. “Os rios Juruena e Papagaio são lindos, de águas transparentes. Deve-se preservar essas áreas” alerta Margi, que coordena as operações de logística com a equipe de apoio.


A expedição já percorreu rios da reserva indígena do Parque do Xingu. A coleta de amostras de água é feita por onde o casal passa. Um roteiro onde estão inclusos os rios Paraguai, Jauru e Juína.


O Brasil das Águas se destaca também pela tecnologia envolvida no processo de coleta, análise e transmissão de dados. Por meio de um avançado Sistema de Informações Geográficas (SIG), combinação de software, hardware, imagens de satélite e bancos de dados, integrados ao site do projeto www.brasildasaguas.com.br) onde é possível acessar gratuitamente dados sobre a expedição e peculiaridades dos locais percorridos.


E histórias o casal já têm algumas para contar. Recentemente, eles tiveram que fazer um pouso forçado em um rio do parque do Xingu, por estar com pouca visibilidade e não poder voar à noite. A manobra surpreendeu um casal acampado à margem do rio. “Eles ficaram assustados e imaginaram sermos de algum órgão de fiscalização”. Superado o susto, o casal hospedou os visitantes. “Foram muitos gentis, apesar de tudo. Mas acho que jamais irão esquecer o dia em que um avião caiu do céu”, comenta Gérard.

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